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Este filme não se encontra mais acima na lista porque, no final, acaba por ser um serviço aos fãs (casuais ou não) dos Joy Division. Mas CONTROL não é apenas uma muito honesta homenagem a Ian Curtis. Vale por si só como obra cinematográfica, com enquadramentos belos até à dor, e uma luz que é personagem principal.
Baseado nas memórias da viúva, CONTROL teve porventura drama mundano a mais e retrato dos Joy Division a menos. O primeiro seria inevitável, o segundo é mais do que redimido com as excelentes reproduções das actuações ao vivo dos Joy Division. Incrivelmente, o DVD que vem aí pouco detalha sobre a preparação musical dos actores.
Lamenta-se a muito parca distribuição deste filme pelas salas portuguesas.
Fica o link para a análise já feita neste blog:
[Crítica original no 4E]
2 comentários:
Não concordo com a classificação deste filme. Para mim ficava em primeiro. Não vi todos os filmes do teu ranking mas vi o Zodiac e o Eastern Promisses e para mim Control ficava à frente (seguido logo por Eastern). Acho que para bem ver Control, é preciso esquecer que é um filme sobre uma banda de música lendária. As tentativas de comparação com a realidade distraem-nos do filme (o que é terrível, neste caso). Mesmo um filme biográfico não tem o dever de ser realista. Nenhum filme o é e portanto, ao meu ver, a base preexistente para a narração não deve afectar a apreciação que se faz do produto final. Enquanto filme, Control é mesmo muito bom.
Antes de mais, obrigado pela crítica :)
De facto, no primeiro rascunho do Top10 o Control estava numa posição mais favorável.
Mas a verdade é que não consegui dar-me melhor do que um sexto lugar porque este filme está muito isolado. Para além de se apoiar na obra de outro artista, não sendo assim completamente original, também há o caso de ser o primeiro film do Corbijn.
É de louvar que a estreia dele seja um filme tão bem conseguido como CONTROL, mas este não está inserido num contínuo. Não dá para saber se isto é fruto da visão dele, se de uma óptima equipa, se de sorte.
Assim, CONTROL não podia competir com, por exemplo, ZODIAC, que não só é um grande filme como um marco na carreira de um autor.
Mas pronto, isto é só a minha maneira de ver as coisas. É óptimo que isso leve a discussão. Viva a Web 2.0 :)
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